Já me tinha esquecido que ainda se mantém de pé este fabuloso Festival de Troca de Galhardetes. Confesso que tenho estado desatento e ando muito mais dedicado à música contemporânea, como as Docemania (uma espécie de OndaChoc mas com duas “cotas” meio estranhas a cantar ao lado da nova “Very Young Girls Band” no novo programa do Herman – alguém avisou a Helena Coelho que a camisa, apesar de ser preta, era completa e totalmente transparente? Não é por nada, mas quis-me cá parecer que aquela roupa interior puxava de uma forma demasiadamente forçada o revivalismo dos anos 80... só por isso, mais nada, de resto a indumentária ficava-lhe a matar... coitada!), ou o Avô Cantigas e o seu Fantasminha Brincalhão…
Brincarão, foi a palavra que mais me veio à cabeça ao fazer o tão habitual zapping (acabei de ter a ideia de registar este movimento frenético de dedos, num objecto electrónico durante horas consecutivas e assim enrriquecer à conta dos direitos de autor... é pá afinal não dá, estou na Europa dos 43 e estas coisas só têm pernas para andar lá para as terras do Tio Sam) e deparar-me com um "dinossauro" da televisão – ou devo antes dizer camaleão da televisão – que durante anos encheu salas - de estar – de todos os portugueses (eu ainda sou do tempo em que o ano fiscal tinha 5 pontos altos: a entrega do IRS, a Páscoa, o Natal, a Passagem de Ano e o Festival da Eurovisão) e que este ano contou com quase todos os países europeus, como por exemplo Israel – que faz fronteira com o Líbano no norte, Síria e Jordânia ao leste e Egito no sudoeste, logo, 100% europeu – e Russia... pena foi a África do Sul não ter conseguido apresentar a candidatura da sua banda “Black&White Dimond Power” a tempo, mas ouve-se dizer que a Sonangol deverá comprar todos os direitos de transmissão para os próximos 30 anos e assim assegurar a presença de praticamente todos os países europeus – parece que a China continua não querer entrar neste tipo de actividades lúdicas.
Parece que foi a primeira vez que tiveram que dividir os 43 participantes (valor record, embora já esteja assegurada a presença da Mongólia na edição de 2009 a decorrer na Russia – sim, continuo a falar do Festival Eurovisão da Canção – e assim será quebrado o record deste ano) e fazer duas semi-finais, passando “apenas” 25 países à grande final. Mas ver todos aqueles artistas, com músicas em 20 línguas diferentes (incluindo o Inglês Russo, o Grego Americano e o Português antes do Acordo Ortográfico) não foram suficientes para alterar o meu estado de surpresa e de desalento quando, no momento de entrar para o ar “o” porta-voz de Portugal, o único e inigualável Eládio Clímaco, entra uma tal de Sabrina (pelos vistos foi a intérprete que ganhou o Festival da Canção da RTP no ano passado - e eu a pensar que isto tinha outra vez a mão dos Gato Fedorento).
Mas eu, que não percebo nada disto, votava na nossa Vânia Fernandes com a “Senhora do Mar” – só porque tem uma voz fantástica, é seguramente uma das melhores intérpretes portuguesas de todos os tempos e cantou em Português - e no Rodolfo Chiquilicuatre de Espanha com “El Chiki Chiki”, não só porque é o espelho de que eles até podem ser bons em recuperação económica depois de Franco, mas há mínimos e porque nem quero imaginar a “música” toda cantada em Inglês de Espanha... seria no mínimo hilariante e acho que é caso mesmo para dizer “porqué no te callas?”.
Ah, mas eu iniciei esta abordagem a este tema, unicamente por causa da troca de galhardetes entre os países “europeus” participantes, e sobre isto tenho algo a dizer: ridículo, tenham vergonha!
Brincarão, foi a palavra que mais me veio à cabeça ao fazer o tão habitual zapping (acabei de ter a ideia de registar este movimento frenético de dedos, num objecto electrónico durante horas consecutivas e assim enrriquecer à conta dos direitos de autor... é pá afinal não dá, estou na Europa dos 43 e estas coisas só têm pernas para andar lá para as terras do Tio Sam) e deparar-me com um "dinossauro" da televisão – ou devo antes dizer camaleão da televisão – que durante anos encheu salas - de estar – de todos os portugueses (eu ainda sou do tempo em que o ano fiscal tinha 5 pontos altos: a entrega do IRS, a Páscoa, o Natal, a Passagem de Ano e o Festival da Eurovisão) e que este ano contou com quase todos os países europeus, como por exemplo Israel – que faz fronteira com o Líbano no norte, Síria e Jordânia ao leste e Egito no sudoeste, logo, 100% europeu – e Russia... pena foi a África do Sul não ter conseguido apresentar a candidatura da sua banda “Black&White Dimond Power” a tempo, mas ouve-se dizer que a Sonangol deverá comprar todos os direitos de transmissão para os próximos 30 anos e assim assegurar a presença de praticamente todos os países europeus – parece que a China continua não querer entrar neste tipo de actividades lúdicas.
Parece que foi a primeira vez que tiveram que dividir os 43 participantes (valor record, embora já esteja assegurada a presença da Mongólia na edição de 2009 a decorrer na Russia – sim, continuo a falar do Festival Eurovisão da Canção – e assim será quebrado o record deste ano) e fazer duas semi-finais, passando “apenas” 25 países à grande final. Mas ver todos aqueles artistas, com músicas em 20 línguas diferentes (incluindo o Inglês Russo, o Grego Americano e o Português antes do Acordo Ortográfico) não foram suficientes para alterar o meu estado de surpresa e de desalento quando, no momento de entrar para o ar “o” porta-voz de Portugal, o único e inigualável Eládio Clímaco, entra uma tal de Sabrina (pelos vistos foi a intérprete que ganhou o Festival da Canção da RTP no ano passado - e eu a pensar que isto tinha outra vez a mão dos Gato Fedorento).
Mas eu, que não percebo nada disto, votava na nossa Vânia Fernandes com a “Senhora do Mar” – só porque tem uma voz fantástica, é seguramente uma das melhores intérpretes portuguesas de todos os tempos e cantou em Português - e no Rodolfo Chiquilicuatre de Espanha com “El Chiki Chiki”, não só porque é o espelho de que eles até podem ser bons em recuperação económica depois de Franco, mas há mínimos e porque nem quero imaginar a “música” toda cantada em Inglês de Espanha... seria no mínimo hilariante e acho que é caso mesmo para dizer “porqué no te callas?”.
Ah, mas eu iniciei esta abordagem a este tema, unicamente por causa da troca de galhardetes entre os países “europeus” participantes, e sobre isto tenho algo a dizer: ridículo, tenham vergonha!
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