Este é seguramente um país de idiotas... com boas ideias portanto - até aqui tudo normal.
É um país de oportunistas – dirão alguns o muito português “DAAHHH” (se calhar isto também faz parte do acordo ortográfico!?!?).
É um país com sentido de responsabilidade ambiental – até pode ser, mas andam aí uns idiotas e uns oportunistas a tentarem fazer-nos de... como direi... asnos!
Claro que há vários pontos de vista, ou diria mesmo várias correntes de pensamento (assim torna este texto oficialmente mais filosófico, o que é bastante propositado quando estamos a falar/vamos falar de sacos de plástico – já ouviram com certeza aquele pensamento “penso, logo... vou comprar um saco de plástico por três cêntimos amigo do ambiente”).
A corrente de pensamento que defende o meio ambiente, prevê que os sacos de plástico, outrora distribuídos gratuitamente (eu diria mesmo aos quilos – agora é bem capaz de estar um jovem, de uma escola destas de hoje em dia que misturam os professores dos vários ciclos, a dizer “ó stôra, está escrito aqui no blog do Caracol kilos com quê de quáquá e u de urânio empobrecido, e eu não sabia que o acordo ortográfico já tinha entrado em vigor, porque ninguém nos avisou... e não estou a gostar deste tipo de ensino... olha, dá-me o telemóvel já!” - fora os que as pessoas “roubavam” porque, digamos, dava jeito) nas caixas dos super e hipermercados, passem agora a ser amigos do ambiente por dois factores absolutamente importantíssimos:
- O primeiro factor é que em vez de terem a marca da cadeia grossista em tamanho garrafal XXL, passam a ter, normalmente a verde, dizeres “amigos do ambiente” – absolutamente fantástico e claro que já todos estão a ver a melhoria substancial que temos no nosso meio ambiente... tentem inspirar... e agora expirar... hã, é ou não é fabuloso?;
- O segundo factor tem a ver com os custos de produção, isto é, já repararam com certeza que os ditos sacos são cada vez mais finos e quase transparentes, para além de terem “encolhido” uns centímetros quadrados, o que, obviamente, todos compreendemos, porque se há um esforço por parte destas cadeias (e digo esforço porque todos nós sabemos como eles justamente fizeram repercutir o valor que estão a cobrar a mais nos sacos num decréscimo significativo do preço em produtos como o pão, ovos, leite, cereais, já para não falar noutros) em produzir sacos com menos matéria prima e que são amigos do ambiente, porque em vez de serem absorvidos pelo ambiente em 500.000 anos, serão absorvidos em apenas 150.000 anos (o que para nós faz toda a diferença, não só devido ao El Niño, como ao ciclo económico bastante positivo esperado para essa altura, em que o domínio das telecomunicações por fibra óptica virtual estará encabeçada pela multiuniversal Zonae), então nós também temos que fazer um investimento no ambiente e dar os tais três cêntimos por cada um deles.
A outra corrente de pensamento que defende... defende... o que é que esta defende?... ah já sei... que defende o ambiente, prevê que os sacos azuis, pretos e verdes, vulgo sacos do lixo, tenham os seus dias contados, porque alguém se lembrou que estas cadeias poderiam vender sacos que depois de albergar de um destes estabelecimentos comerciais até à habitação do “amigo” consumidor o pão, o leite, os ovos e outras tantas coisas que baixaram de preço, poderiam e deveriam servir para... como direi... sacos do lixo!
Xi... como é que eu nunca tinha pensado nisto! E podia eu ter aproveitado aqueles quilos todos de sacos de várias cores e tamanhos para poder depositar o meu lixo doméstico sem ter que pagar mais por isso... mas pronto, se é em prol da defesa do ambiente, para daqui a 150.000 anos podermos ter outra vez aquela erva daninha, bem verdinha, geneticamente apurada, sem estar contaminada... biológica portanto e a um preço escandaloso, que seja, porque vale a pena!
Uma outra corrente de pensamento defende que os únicos sacos que podem prejudicar o ambiente são os sacos distribuídos, ou generosamente cedidos em troca dos míseros três cêntimos, já que os sacos de plástico que servem para embalar o pão, a fruta, os vegetais, os enchidos, as refeições prontas a comer (embaladas em duas fases, sendo que a primeira fase é uma embalagem de plástico rígido que quando fechada fica com o aspecto de um Tupperware manhoso e só depois introduzida num maravilhoso saco de plástico transparente e muito fino) e o pescado fresco e mesmo o congelado não provocam um só beliscão no ambiente... não fosse alguma mente iluminada dizer que o pão pode ser embalado em sacos de papel reciclado, ou mesmo o fiambre fatiado em papel de manteiga, ou pardo, como preferirem (ah ah ah... tolice, esse papel era utilizado para fazer desenhos no tempo em que a “Escola Primária” tinha apenas um professor).
Outra corrente ainda é a que claramente defende que os sacos de plásticos poderão provocar asfixia numa criança, mas se pagarmos três cêntimos já não provocam...
Haja coerência!
É um país de oportunistas – dirão alguns o muito português “DAAHHH” (se calhar isto também faz parte do acordo ortográfico!?!?).
É um país com sentido de responsabilidade ambiental – até pode ser, mas andam aí uns idiotas e uns oportunistas a tentarem fazer-nos de... como direi... asnos!
Claro que há vários pontos de vista, ou diria mesmo várias correntes de pensamento (assim torna este texto oficialmente mais filosófico, o que é bastante propositado quando estamos a falar/vamos falar de sacos de plástico – já ouviram com certeza aquele pensamento “penso, logo... vou comprar um saco de plástico por três cêntimos amigo do ambiente”).
A corrente de pensamento que defende o meio ambiente, prevê que os sacos de plástico, outrora distribuídos gratuitamente (eu diria mesmo aos quilos – agora é bem capaz de estar um jovem, de uma escola destas de hoje em dia que misturam os professores dos vários ciclos, a dizer “ó stôra, está escrito aqui no blog do Caracol kilos com quê de quáquá e u de urânio empobrecido, e eu não sabia que o acordo ortográfico já tinha entrado em vigor, porque ninguém nos avisou... e não estou a gostar deste tipo de ensino... olha, dá-me o telemóvel já!” - fora os que as pessoas “roubavam” porque, digamos, dava jeito) nas caixas dos super e hipermercados, passem agora a ser amigos do ambiente por dois factores absolutamente importantíssimos:
- O primeiro factor é que em vez de terem a marca da cadeia grossista em tamanho garrafal XXL, passam a ter, normalmente a verde, dizeres “amigos do ambiente” – absolutamente fantástico e claro que já todos estão a ver a melhoria substancial que temos no nosso meio ambiente... tentem inspirar... e agora expirar... hã, é ou não é fabuloso?;
- O segundo factor tem a ver com os custos de produção, isto é, já repararam com certeza que os ditos sacos são cada vez mais finos e quase transparentes, para além de terem “encolhido” uns centímetros quadrados, o que, obviamente, todos compreendemos, porque se há um esforço por parte destas cadeias (e digo esforço porque todos nós sabemos como eles justamente fizeram repercutir o valor que estão a cobrar a mais nos sacos num decréscimo significativo do preço em produtos como o pão, ovos, leite, cereais, já para não falar noutros) em produzir sacos com menos matéria prima e que são amigos do ambiente, porque em vez de serem absorvidos pelo ambiente em 500.000 anos, serão absorvidos em apenas 150.000 anos (o que para nós faz toda a diferença, não só devido ao El Niño, como ao ciclo económico bastante positivo esperado para essa altura, em que o domínio das telecomunicações por fibra óptica virtual estará encabeçada pela multiuniversal Zonae), então nós também temos que fazer um investimento no ambiente e dar os tais três cêntimos por cada um deles.
A outra corrente de pensamento que defende... defende... o que é que esta defende?... ah já sei... que defende o ambiente, prevê que os sacos azuis, pretos e verdes, vulgo sacos do lixo, tenham os seus dias contados, porque alguém se lembrou que estas cadeias poderiam vender sacos que depois de albergar de um destes estabelecimentos comerciais até à habitação do “amigo” consumidor o pão, o leite, os ovos e outras tantas coisas que baixaram de preço, poderiam e deveriam servir para... como direi... sacos do lixo!
Xi... como é que eu nunca tinha pensado nisto! E podia eu ter aproveitado aqueles quilos todos de sacos de várias cores e tamanhos para poder depositar o meu lixo doméstico sem ter que pagar mais por isso... mas pronto, se é em prol da defesa do ambiente, para daqui a 150.000 anos podermos ter outra vez aquela erva daninha, bem verdinha, geneticamente apurada, sem estar contaminada... biológica portanto e a um preço escandaloso, que seja, porque vale a pena!
Uma outra corrente de pensamento defende que os únicos sacos que podem prejudicar o ambiente são os sacos distribuídos, ou generosamente cedidos em troca dos míseros três cêntimos, já que os sacos de plástico que servem para embalar o pão, a fruta, os vegetais, os enchidos, as refeições prontas a comer (embaladas em duas fases, sendo que a primeira fase é uma embalagem de plástico rígido que quando fechada fica com o aspecto de um Tupperware manhoso e só depois introduzida num maravilhoso saco de plástico transparente e muito fino) e o pescado fresco e mesmo o congelado não provocam um só beliscão no ambiente... não fosse alguma mente iluminada dizer que o pão pode ser embalado em sacos de papel reciclado, ou mesmo o fiambre fatiado em papel de manteiga, ou pardo, como preferirem (ah ah ah... tolice, esse papel era utilizado para fazer desenhos no tempo em que a “Escola Primária” tinha apenas um professor).
Outra corrente ainda é a que claramente defende que os sacos de plásticos poderão provocar asfixia numa criança, mas se pagarmos três cêntimos já não provocam...
Haja coerência!
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